sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Importância Do Diálogo


Foto: Divulgação

Hoje, talvez o principal valor perdido na relação entre pais e filhos é a existência do diálogo, da conversa, da troca de experiências que tanto contribui para a formação dos jovens. A convivência familiar é algo muito importante que está sendo deixado de lado por causa do ritmo frenético que a sociedade nos impõe. Mas não são só os pais que vivem nessa correria de vida, os filhos também, por exemplo, sua carreira profissional, precisam estar de acordo com a realidade que vivem, conhecer informática, saber outro idioma, ter conhecimentos específicos da área que pretende ingressar etc., que também os leva, certamente, á pouco espaço sobrando para sua convivência familiar.
Precisamos sim do trabalho e estar sempre atualizados, estudando sempre. Mas será que não resta mesmo nenhum “tempinho” para a convivência, para o diálogo? Então, quando voltam para suas casas, cansados, esgotados por um dia inteiro de trabalho, estressados, o que os pais e filhos trazem? Preocupações, problemas, estresse, irritação, impaciência, assim, desmotivam ainda mais o diálogo dentro de casa. Pensam e imaginam alguns pais que criando bem os filhos, amando-os e dando-lhes o melhor possível. Tudo tem de dar certo.
Ninguém pode pôr em dúvida o amor que os pais têm por seus filhos, porém ás vezes eles se esquecem de demonstrá-los ou apenas deixam os jovens conduzirem-se por seu próprio caminho. Esquecem que uma das melhores maneiras de demonstrar todo o seu afeto é participar ativamente da vida de quem amam. A participação dos pais contribui para uma boa formação dos filhos e um bom desenvolvimento de caráter, concedendo-lhes boas perspectivas para prosseguirem por seu próprio caminho.
Daí a importância do diálogo. Dialogar não é apenas discutir os problemas, dar conselhos, ouvir reclamações, tirar dúvidas. É dividir alegrias e tristezas, emoções e sentimentos com as pessoas que estão próximas de nós e que constituem nossa família. E os filhos também devem procurar esse diálogo, pois é essencial para toda a vida. Na visão dos filhos: quando somos crianças, nosso pai é para nós o super herói que nos protege do mundo, quando somos adolescentes, nosso pai é um ser que não sabe e num entende nada, quando nos tornamos adultos achamos “velho entendia de algumas coisas”, e quando bem amadurecidos dizemos “nosso pai era um sábio”.
É diante da falta de atenção que recebem dos seus pais que os filhos, normalmente, sentem-se abandonados, rejeitados, levando-os a um comportamento agressivo, tornam-se malcriados e “respondões”.
A orientação dos pais é fundamental para que os filhos não se percam em caminhos desastrosos. Dinheiro, jogos eletrônicos, roupas de grifes, carros, nada disso garante a felicidade dos filhos. A aproximação de pais e filhos deve existir não só durante a infância, mas durante toda a vida da criança. Quando não há relacionamento e a boa convivência familiar, os filhos buscam diversos refúgios: televisão, bebidas, cigarros, drogas, etc., Respeito mútuo, diálogo, carinho, amor, orientação e compreensão são necessidades básicas para que os filhos, que devem também aprender a ouvir seus pais, possam adquirir qualidades morais importantes para seu melhor desenvolvimento e relacionamento social. Para os pais é necessário que se aproximem de seus filhos, estando sempre ao seu lado em todo o momento, e não apenas quando os filhos buscam apoio. Fazê-los sentir amor e carinho é o ponto de partida para que no futuro eles também possam passar esses sentimentos. Os bons exemplos são sempre seguidos. Todos esses valores devem assim ser estendidos á convivência com toda a sociedade. Assim se faz um mundo melhor!

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